ALMG: Comissão volta a discutir a falta de pessoal na segurança

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Um dos principais assuntos em discussão será o déficit de efetivo nos sistemas prisional e socioeducativo – Arquivo ALMG – Foto: Clarissa Barçante

Secretário Mario Araújo foi convocado para audiência, que também abordará as condições de marmitas em presídios.

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) convocou o Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, general Mario Araújo, para audiência a ser realizada na próxima terça-feira (13/10/20), após tentar ouvi-lo em duas oportunidades sobre o déficit de efetivo no setor. A reunião, solicitada pelos deputados Sargento Rodrigues (PTB), Gustavo Santana (PL), João Leite (PSDB) e Professor Cleiton (PSB), terá início às 9h30, no Auditório José Alencar.

Um dos principais assuntos em pauta será a falta de pessoal nos sistemas prisional e socioeducativo, uma vez que os comandantes do Corpo de Bombeiros e das Polícias Militar e Civil apresentaram o quadro atual nas suas corporações em uma das audiências na qual o secretário era aguardado, no dia 29 de setembro.

Na ocasião, representantes de aprovados no último processo seletivo para os sistemas prisional e socioeducativo voltaram a reivindicar a nomeação de mais de 3 mil agentes, que teriam sido selecionados e já treinados para o trabalho nas penitenciárias.

Dados apresentados pelo próprio governo no último ciclo do Assembleia Fiscaliza apontam que o efetivo atual de agentes penitenciários é de 16.514 profissionais, enquanto são previstos em lei 17.655 cargos. O sistema socioeducativo deveria funcionar com 2.458 agentes, mas hoje o Estado conta com apenas 1.901.

Também participarão da audiência gestores de entidades representativas dos agentes de ambos os sistemas.

Marmitas – Outro tema que será debatido na mesma reunião são as denúncias de contaminação da comida oferecida em unidades prisionais.

No último mês, servidores da Penitenciária Belo Horizonte 1, antigo Complexo Penitenciário Feminino Estêvão Pinto, relataram que as marmitas entregues para alimentação tanto dos próprios funcionários quanto das detentas estavam chegando repletas de baratas. A situação seria semelhante em outras unidades.

A diretora-geral do presídio, Anamaria Pereira, e a diretora administrativa, Jacqueline Pereira, também foram convocadas a prestar esclarecimentos à comissão.

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