BR381: conheça o Programa de Recomposição Ambiental  

Fotos: Divulgação

Dentro do Plano de Controle Ambiental (PCA), para as obras de duplicação da BR-381/MG, no trecho entre os municípios de Governador Valadares a Belo Horizonte, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realiza o Programa de Recomposição Ambiental. Esse plano é acompanhado pelo consórcio Skill-MPB Engenharia, em paralelo ao avanço das obras.

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O objetivo geral do programa é minimizar os impactos ambientais sobre animais e plantas locais, através da ampliação da área de cobertura vegetal nativa, da interligação de remanescentes florestais, da criação de habitats para a fauna associada a esses ambientes e da conservação das espécies vegetais. Além disso, é preciso dar destino correto ao material resgatado durante a supressão da vegetação, promover a conexão entre alguns fragmentos florestais e contribuir para recuperar a vegetação nativa em APPs, em especial as matas ciliares localizadas na faixa de domínio da rodovia.

Pelas ações do programa é possível estabelecer as diretrizes técnicas que orientam os procedimentos de recomposição da vegetação necessários durante a implantação da rodovia, atenuando os efeitos das obras sobre os recursos naturais da Área Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento. O programa também orienta a seleção de espécies a serem utilizadas no reflorestamento, os procedimentos relacionados ao plantio compensatório de vegetação e auxilia na definição dos locais prioritários para realização dos plantios.

Uma das formas de recuperar áreas degradadas que naturalmente demoram para se recompor é através do uso de hidrossemeadura. Essa técnica dispersa sementes no ambiente, o que permite o revestimento vegetal de áreas degradadas, com rapidez. É um procedimento de plantio que emprega o uso de equipamentos hidráulicos para lançar uma suspensão espessa de sementes, adubo, material inerte (palha) e água.

Normalmente são utilizadas espécies de gramíneas junto a algumas leguminosas escolhidas, de acordo com as condições da região onde se encontra inserido o empreendimento. Assim, quando nascem as sementes, toda a área é recoberta por vegetação que, entre outras funções, evita a formação de erosão no terreno.

Todos os programas e subprogramas socioambientais desenvolvidos nas obras de duplicação da BR-381/MG são regidos pelo Plano de Controle Ambiental (PCA), que traça ações para reduzir ou eliminar os impactos das obras no meio ambiente, nas comunidades lindeiras e para os usuários em trânsito. Esse trabalho acontece em paralelo ao avanço das obras, em todos os lotes da duplicação.