Covid-19: Nota da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por meio da Gerência-Geral de Saúde Ocupacional (GSO), tem monitorado, de forma sistemática, os dados de contaminação de deputados e servidores. Considerando os diagnósticos notificados junto à área médica da Casa, há registro, ao longo de todo o mês de novembro, de um total de 27 casos.
Além disso, o setor de saúde tem feito também o rastreamento e a análise detalhada de cada um desses casos. Como resultado disso, é possível afirmar que, fora um foco específico e limitado à TV e Rádio Assembleia, a maior parte dessas contaminações não teve origem na Casa, por se tratar de deputados e servidores que já estavam atuando de forma remota.
Cabe ressaltar ainda que, mesmo em relação à situação específica da TV e Rádio Assembleia, de um número inicial de cerca de 30 casos suspeitos entre os servidores efetivos, acabaram se confirmando apenas 6 diagnósticos. Além destes, do contingente total de colaboradores terceirizados do setor, foram notificadas à área médica mais 4 confirmações.
Considerando ainda a correlação entre o quantitativo de casos de Covid-19 na ALMG em relação ao comportamento epidemiológico em Belo Horizonte, verifica-se, nos últimos dias, uma prevalência dentro da instituição na faixa de 1,5%, em comparação com um índice de cerca de 2,5% na Capital. Essa taxa de prevalência indica o número de infectados por grupo de 100 pessoas, o que demonstra que a situação na ALMG está bem abaixo da realidade do município.
Com base em todos esses dados e análises, a Assembleia reafirma a sua convicção de que o funcionamento da Casa tem se dado de forma segura e responsável. Contribui para isso o conjunto de medidas e protocolos adotados pela instituição desde o início da pandemia, mas reforçados e sistematizados nas últimas semanas, por meio da formalização do Plano de Ação Assembleia Segura.
Esse plano prevê, além de orientações de comportamento individual, uma série de iniciativas voltadas para a intensificação da sanitização dos ambientes da Casa e para a delimitação de uso dos espaços coletivos e de trabalho. Contempla ainda protocolos específicos da área médica relativos ao tratamento dos casos sintomáticos e suspeitos, com recomendação de afastamento e encaminhamento para a realização de teste.
Em paralelo com todas essas medidas, a Assembleia mantém o controle da circulação de pessoas nas suas dependências. Para isso, tem funcionado em regime de trabalho semipresencial, em escalas com 30% da equipe, mantendo os servidores do grupo de risco em trabalho remoto, além de restringir o acesso de visitantes à Casa.