Arthur Lira é eleito presidente da Câmara dos Deputados, com 302 votos

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O deputado Arthur Lira (PP-AL) venceu, nesta segunda-feira (01/02), em primeiro turno, a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. O parlamentar, apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e formalmente por 11 partidos, recebeu 302 votos para ocupar o cargo pelos próximos dois anos.

O bloco do deputado alagoano contou com o endosso de PSL, PP, PSD, PL, Republicanos, Podemos, PTB, Patriota, PSC, Pros e Avante – arco de alianças construído ao longo de intensas negociações com lideranças e congressistas, com viagens a todos os estados do país durante a campanha.
Apoiado por Bolsonaro, Arthur Lira é eleito o novo presidente da Câmara dos  Deputados | GZH

Durante o discurso em plenário, Lira focou em valores caros aos parlamentares, como a defesa da previsibilidade e transparência da pauta entre os 513 membros da casa legislativa e decisões tomadas coletivamente.

“A Câmara dos Deputados tem de ser de todos, não pode ser do ‘eu’, tem de ser de nós”, afirmou.

“É preciso democratizar a presidência desta Casa, fortalecer as instâncias colegiadas e as comissões, ampliar a transparência e a isenção”, disse o deputado. “Quanto mais ritos, mais previsibilidade e menos surpresas”, continuou.

Arthur Lira é eleito presidente da Câmara dos Deputados no 1º turno com 302  votos - Diário do Poder

Na fala, voltada aos pares, Lira não citou a agenda econômica do governo federal. Apenas defendeu, de forma vaga, a necessidade de reformas e disse que qualquer assunto será tratado sem nenhum tipo de preconceito, se for a vontade da maioria.

Na disputa, Lira enfrentou outros oito candidatos: André Janones (Avante-MG), Alexandre Frota (PSDB-SP), Baleia Rossi (MDB-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG), General Peternelli (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP), Luiza Erundina (Psol-SP) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

Seu principal adversário foi Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), que presidiu a casa ininterruptamente desde julho de 2016. O chapa do deputado paulista era formada por 10 partidos: PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede.