Junho Ambiental: o lixo que gera problemas estruturais e ambientais na BR-381/MG
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vem reforçando as ações de conscientização e operações de conservação na BR-381/MG, para evitar que o resto de entulho e lixo deixados na rodovia danifique o sistema de drenagem construído e traga poluição para os ecossistemas encontrados ao longo dos trechos em obras.
Em muitos segmentos da rodovia federal é possível ver restos de pneus deixados por motoristas. Garrafas plásticas, sacolas, latas de alumínio e uma infinidade de rejeitos são abandonados diariamente pelos usuários e moradores lindeiros, gerando problemas ambientais e estruturais para a rodovia, o que oferece riscos para quem trafega, além de degradar o meio ambiente.
Impacto ambiental – Além do problema estrutural e logístico, o lixo deixado na rodovia é campo aberto para proliferação de mosquitos da dengue, entre outros vetores que causam doenças, que se reproduzem na água depositada pela chuva nos pneus. Com a facilidade de procriação do mosquito em ambiente oferecido pelos pneus descartados, a questão torna-se um problema de saúde publica.
Já o lixo orgânico, como restos de comida, deixados em sacos plásticos, são altamente prejudiciais à fauna lindeira da rodovia. Ao procurar alimentos nos acúmulos de lixo depositados próximos da pista, muitos animais acabam ingerindo objetos plásticos, levando à morte por sufocamento.
Impacto na rodovia – O impacto do lixo deixado às margens da pista reflete-se nas obras de limpeza e conservação. Na dificuldade de escoamento da água da chuva, os bueiros transbordam e causam estragos no aterro da rodovia.
Para onde vai o lixo – Depois de abandonado sobre as pistas, obras de arte especiais, acostamentos e taludes, o lixo acaba sendo transportado pela água da chuva e se acumulando em dutos e bueiros. O problema se agrava próximo das travessias urbanas, onde há maior concentração de pessoas e veículos.
Segurança na pista – O lixo jogado na BR-381/MG, em alguns casos, oferece risco de acidente aos usuários. Restos de pneus, por exemplo, são barreiras perigosas para os motociclistas. Ao obstruir o sistema de drenagem, a água que alcança as pistas forma uma película sobre a rodovia. Os veículos estão sujeitos a deslizar e perder a aderência (aquaplanagem) com a pista, causando um sério acidente.
Educação Ambiental – Nas obras de duplicação da BR-381/MG, entre os programas socioambientais desenvolvidos pelo DNIT e executados pelo consórcio Skill-MPB Engenharia, há um específico para a Educação Ambiental. A equipe de educadores procura sensibilizar alunos, professores, trabalhadores e motoristas sobre os aspectos da obra e projetos ambientais paralelos às obras de duplicação.
Entre as temáticas apresentadas, a questão de como uma sociedade gera e trata os rejeitos é apresentada para alunos e trabalhadores.