A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 abre a sessão nesta terça-feira (13/07) para ouvir o depoimento da diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades. Ela vai ao colegiado blindada por um habeas corpus, que lhe concede o direito de permanecer em silêncio durante a oitiva e se recusar a responder os questionamentos dos senadores.
Medrades foi convocada como alternativa ao adiamento do depoimento de Francisco Maximiano, sócio da empresa. A oitiva com o empresário foi suspensa após o Supremo Tribunal Federal (STF) também permitir que o depoente não respondesse aos questionamentos.
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O objetivo da convocação dos representantes da Precisa é investigar e esclarecer detalhes do potencial beneficiamento da Bharat Biotech e da empresa intermediária no processo de aquisição de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.
Na última semana, a CPI da Covid-19 ouviu técnicos e servidores da pasta que atuaram diretamente nas negociações para aquisição do imunizante. O nome da diretora técnica da empresa privada foi citado diversas vezes pelos depoentes. Segundo os relatos, a funcionária esteve à frente das negociações iniciais da companhia.
Medrades integra o rol de investigados da comissão parlamentar. Em 30 de junho, além da convocação, os senadores aprovaram a quebra dos sigilos telefônico e telemático da diretora.