Memorial Vale trás reflexões para o Dia da Mulher

Duo Foz - foto: Lucca Mezzacappa

MEMORIAL VALE, EM MARÇO, TRAZ REFLEXÕES PARA O DIA DA MULHER, ALÉM DE MÚSICA INSTRUMENTAL, TEATRO INFANTIL E LANÇAMENTO DE LIVRO

Duo Foz – foto: Lucca Mezzacappa

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Memorial Vale apresenta algumas atrações que enaltecem o universo feminino, durante o mês. Na “Roda de Saberes: partilhando cuidados”, o Educativo do Memorial convida profissionais femininas para partilhar seus saberes, trazendo uma programação, virtual e gratuita, sobre os cuidados com a saúde da mulher. No dia 8 de março, Vanessa Santos fala a respeito de “A Presença das Orixás nas Várias Formas de Ser Mulher” e nos dias 15 e 22, Letícia Marinho ensina “Aromaterapia para o equilíbrio do ciclo feminino”, sempre às 19h, com intérprete de Libras e legenda. E o projeto Diversidade Periférica convida Valéria Silva para um bate-papo sobre a mulher no samba de roda e a força dos ancestrais, no dia 17 de março, quinta-feira, às 19h30, no auditório, presencialmente. 

A programação de março tem também o espetáculo infantil “As aventuras de Matias”, do Grupo Girino, no dia 12, sábado, às 16h30, dentro do projeto Eu, Criança, no Museu! E no dia 24 de março,  quinta-feira, às  19h30, tem o lançamento do livro “Palhaços: multiplicidade, performance e hibridismo”, de Lili Castro. O evento contará com bate- papo com a autora, sessão de autógrafos e apresentações artísticas. E dia 27, domingo, às 11h, tem o Duo Foz, com o show “Interseção dos Mundos”, integrando o projeto Memorial Instrumental. As atrações acontecem no auditório e é preciso retirar ingressos com antecedência de uma hora ao evento, observando a limitação de 1 ingresso por pessoa. Para o acesso, os adultos devem apresentar comprovante de cartão de vacinação com 2ª dose aplicada. Não será cobrado o cartão de vacinação para as crianças abaixo de 11 anos. 

O Memorial Vale informa que a necessidade do cartão de vacinação é apenas para a programação das apresentações artísticas. Para acesso ao Museu, o documento não é solicitado. O Memorial Vale está localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Está aberto às terças, quartas, sextas e sábados: das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Às quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos: das 10h às 15h30, com permanência até 16h. A entrada de visitantes deverá ser realizada com máscaras que cobrem o nariz e a boca por completo. Não é permitida a entrada somente com o face shield. Toda a programação do Memorial Vale é gratuita e os ingressos para as atrações artísticas presenciais no auditório são limitados.

A equipe do Educativo do Memorial Vale oferece, a partir do dia 8 de março, duas atividades ligadas à exposição “Imaginante de Minas, século 20”, em cartaz até o dia 3 de abril. A ação “Constelações Imaginárias”, que consiste em convidar o visitante a interagir com a exposição por meio de comandos e provocações relacionadas às obras. E “Com a Palavra os Curadores”, uma ação que consiste em áudios curtos dos curadores da exposição tratando de temas previamente levantados. 

CONFIRA ABAIXO MAIS DETALHES DA PROGRAMAÇÃO DO MEMORIAL VALE EM MARÇO

Lili Castro – autora Palhaços – Foto: selfie/divulgação

Exposição “Educativo na Rede – Africanidades”, de 8 a 31 de marco, no Cyber Lounge (1º piso do Memorial Vale )

A exposição “Educativo na Rede – Africanidades” traz uma seleção de ações e projetos realizados no formato online pelo Educativo e pela produção cultural do Memorial Vale durante os últimos dois anos (2020 e 2021) de distanciamento social. A proposta, agora, é trazer de volta essas ações ao museu para que os visitantes possam tomar conhecimento da incrível riqueza de reflexões, oficinas e apresentações disponibilizadas nos canais virtuais do Memorial Vale. Essa é a primeira de uma sequência de exposições, em que o objetivo é de refletir sobre a Minas Diaspórica. Questões que afirmam a presença dos negros em Minas e as suas muitas contribuições em diversos setores de sociedade. Todo esse material exposto está disponível também nas redes sociais. O intuito, aqui, é aproximar museus e pessoas. O passado e o presente. As muitas formas de expressão, às muitas possibilidades de percepção. O Educativo tem como desafio e proposta, facilitar e possibilitar o encontro da rica produção cultural com as pessoas que vivem e criam a atual Minas Gerais que nos rodeia.

Roda de Saberes: partilhando cuidados, programação nas redes do Memorial Vale

O Educativo do Memorial Minas Gerais Vale convida profissionais femininas para partilhar seus saberes, trazendo uma programação voltada para os cuidados com a saúde da mulher. Programação:

08 de março, terça-feira, às 19h, com intérprete de Libras e legenda – “Presença das Orixás nas Várias Formas de Ser Mulher” – com Vanessa Santos 

O trabalho de Vanessa Santos é uma forma de honrar a herança cultural africana no Brasil e como o arquétipo das orixás se manifestam nas mulheres e em suas diversas fases e caminhos. A cada orixá: a sua saudação e benção às mulheres de seus arquétipos.

15 e 22 de março, terça-feira, às 19h, com intérprete de Libras e legenda – “Aromaterapia para o equilíbrio do ciclo feminino” – com Letícia Marinho

Leticia Marinho/crédito: Piero Davila

A Aromaterapeuta Integrativa, Letícia Marinho, é estudiosa da Perfumaria Botânica, da Química e da Psicofarmacologia dos Óleos Essenciais. Ministra cursos e faz atendimentos, ensinando a usar os óleos essenciais com segurança no dia a dia, inclusive na gestação e primeiros anos do bebê. “Acredito que muito além de aromas agradáveis, os óleos essenciais podem ser grandes aliados da saúde e do bem-estar. Sou mineira, mãe e meu trabalho é muito voltado para apoiar as mulheres em suas diversas etapas da vida”, explica Letícia. 

De 8 de março a 3 de abril – Ação educativa “Constelações Imaginárias” 

A ação consiste em convidar o visitante a interagir com a exposição “Imaginantes de Minas, século 20”, por meio de comandos e provocações desenvolvidas pela equipe do Educativo. O que essas obras têm em comum? Ou diferem entre si? Quando a curadoria propõe uma contranarrativa sobre a história da arte em Minas Gerais no século XX, se gera um deslocamento que provoca uma onda de questionamentos, como por exemplo, entre Lira e Amilcar, do reino dos minerais ao vasto território das minas. Uma Minas rica e diversa exposta na galeria, nos permite tecer redes de significados, símbolos e referências. Ligamos os pontos e criamos constelações entre obras e artistas que frequentam o mesmo espaço em tempos diferentes, que perpassam os mesmos temas com suas formas singulares e particulares. Somos convocados a ressignificar muitos dos conceitos do que seria ser “Mineiro”, ou quais cores e imagens essa palavra nos traz.

De 15 de março a 3 de abril – Ação educativa “Com a Palavra os Curadores”

Trata-se de uma ação que consiste em áudios curtos dos curadores da exposição “Imaginantes de Minas, século 20”, Júlio Martins e Maria Angélica Melendi. O objetivo é aproximar o público das escolhas e pesquisas dos curadores. Uma maneira de formar um público para acompanhar esse trabalho e, a um só tempo, compreender melhor as aproximações entre artistas e obras. Os áudios serão disponibilizados no site do Memorial Minas Gerais Vale e o visitante poderá acessá-los por meio de QRCode disponível na galeria.

12 de março, sábado, às 16h30, no auditório –  “As Aventuras de Matias”

Espetáculo As Aventuras de Matias _ Grupo Girino/Foto: Hugo Honorato

O espetáculo infantil “As Aventuras de Matias”, do Grupo Girino, é a atração do projeto Eu, Criança, no Museu!, no dia 12 de março, sábado, às 16h30, com entrada gratuita no auditório do Memorial Vale, mediante a retirada de ingresso com uma hora de antecedência, limita a um por pessoa. Haverá intérprete de libras. A montagem traz a divertida e musical história composta por personagens que constroem um mundo cheio de fantasias. Durante o banho, Matias transforma sua banheira em uma grande aventura. A peça é inspirada em histórias vividas pela dramaturga Conceição Rosière com seu netinho Matias. A partir de situações do cotidiano da criança e com músicas executadas ao vivo, o espetáculo encanta públicos de todas as idades. O enredo apresenta um olhar poético sobre situações do cotidiano da infância, onde uma simples rotina de tomar banho pode se transformar em uma grande aventura lúdica. Uma narrativa universal presente em culturas distintas onde a hora do banho é uma oportunidade de contar histórias divertidas e exercitar a imaginação. O espetáculo utiliza várias técnicas de Teatro de Bonecos e Animação como marionetes de manipulação direta, varas, mecanismos, teatro de papel, boneco de luva e figuras bidimensionais. Os bonecos são expressivos e despertam um encantamento mágico e poético em crianças e adultos. O jogo teatral torna-se lúdico e imaginativo, percorrendo situações e encontros com seres das profundezas do mar. Matias inicia sua aventura no banho junto com o sapo, seu brinquedo favorito. Quando sua banheira se transforma em um barco, eles partem em uma jornada em busca de desvendar os mistérios do fundo do mar. Matias encontra com animais como um cavalo marinho repentista, um tubarão baiano que adora uma coreografia, um dragão que se recusa a escovar os dentes, uma sereia em busca de seu maior tesouro e até um peixe abissal das profundezas marítimas. A trilha sonora original foi composta por Leo Mendonza, premiado diretor musical de Belo Horizonte também responsável pela direção musical do espetáculo. A peça apresenta uma rica diversidade musical e sonora, percorrendo ritmos nacionais e populares. As canções são executadas ao vivo pelos atores músicos a partir de instrumentos como cavaquinho, violão, viola, flauta, teclado, acordeon e instrumentos percussivos. A linguagem do espetáculo propõe uma dinâmica que se abre à participação do público, proporcionando interação em situações da história, músicas e coreografias. As Aventuras de Matias é um espetáculo delicado que por meio de metáforas apresenta conceitos como o respeito à diversidade, o medo do desconhecido, a amizade e a preservação ambiental.

O Grupo Girino é uma das principais companhias de Teatro de Bonecos do país, desenvolve projetos de espetáculos, oficinas, publicações, materiais pedagógicos e festivais. Fundado em 2006, montou 13 espetáculos e circulou por centenas de festivais nacionais e internacionais. Um importante eixo norteador da Companhia é o desenvolvimento de projetos educativos e de formação artística. O Grupo ministra oficinas e cursos para públicos de todas as idades e oferece capacitação na montagem de novos espetáculos. Desde 2012, realiza o FESTIM – Festival de Teatro em Miniatura, que já recebeu mais de 200 espetáculos nas técnicas de Teatro de Bonecos em pequenos formatos.

17 de março, quinta-feira, às 19h30 – no auditório – Diversidade Periférica com Valéria Silva

Valéria Silva – crédito: Olivia Porto Pimentel

O projeto Diversidade Periférica, sob a curadoria de Patrícia Alencar, convida Valéria Silva para um bate-papo sobre a mulher no samba de roda e a força dos ancestrais, no dia 17 de março, quinta-feira, às 19h30, com entrada gratuita no auditório do Memorial Vale, mediante a retirada de ingresso com uma hora de antecedência, limita a um por pessoa.

Valéria Silva, mulher negra, nascida cidade de Sabará, mãe Zahi Aisha, é educadora popular com permanente atuação na cultura, no social e na educação, sendo pesquisadora do samba de roda, trançadeira e sambadeira. Tem forte atuação na defesa dos direitos da população negra, das mulheres e dos mais vulneráveis. Atualmente, está como vice-presidenta da Liga das Escolas de Samba Mina Gerais e coordenadora da Cufa Sabará. É co-fundadora do Grupo Samba de Roda Samba da Meia Noite e uma das fundadoras do grupo Clã das Sambadeiras e coletivo Maré Samba. Entre os seus trabalhos realizados se destacam os projetos “Cabelo, uma Questão de Identidade”, o Encontro das Sambadeiras e o Encontro de Trançadeiras.

24 de março, quinta-feira, às 19h30 – no auditório lançamento do livro “Palhaços: multiplicidade, performance e hibridismo”

Capa livro Palhaços

No dia 24 de março, quinta-feira, às 19h30, o Memorial Vale recebe o lançamento do livro “Palhaços: multiplicidade, performance e hibridismo”, de Lili Castro.  O evento vai acontecer no auditório e contará com bate-papo com a autora, sessão de autógrafos e apresentações artísticas. A entrada é gratuita, mediante a retirada de ingresso com uma hora de antecedência, limita a um por pessoa.

A obra apresenta ampla discussão sobre o tema, examinando a figura do palhaço em diferentes épocas e civilizações. Lili Castro é pesquisadora, escritora, atriz e palhaça. Doutoranda em Artes Cênicas pela UNIRIO e mestra em Artes Cênicas pela mesma instituição. Especialista em História da Cultura e da Arte pela UFMG e bacharel em Comunicação Social. Mineira radicada no Rio de Janeiro, dedica-se às artes desde 1997. Além do ser autora do Livro “Palhaços: multiplicidade, performance e hibridismo”, publicou diversos artigos e crônicas sobre o assunto.

27 de março, domingo, às 11h – no auditório – Duo Foz apresenta “Interseção dos Mundos”

O Duo Foz, formado por Natália Mitre (vibrafone e percussão) e PC Guimarães (guitarra), apresenta, ao vivo, o show “Interseção dos Mundos”, no dia 27 de março, domingo, às 11h, dentro do projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira. O evento vai acontecer no auditório, com entrada gratuita, mediante a retirada de ingresso com uma hora de antecedência, limita a um por pessoa. 

No show, usufruindo da profundidade da música instrumental e da diversidade que vibrafone e guitarra podem abarcar, o Duo Foz convida à introspecção exaltando a sinergia do tocar e ouvir entre musicistas e público. No repertório estão as canções  Amálgama (Natália Mitre e PC Guimarães), Deságua (Natália Mitre), Interseção dos Mundos (PC Guimarães), Iandé (Alexandre Andrés), Sopro de Luz (PC Guimarães), Esotérico (Gilberto Gil), Montanha (PC Guimarães), Lançar da Âncora (PC Guimarães), Brincando com Theo (Léa Freire) e Drão (Gilberto Gil). 

O Duo Foz lançou “Interseção dos Mundos” em 2021, pelo selo Grão Discos. O duo estreou em 2021, vencendo o 20o Prêmio BDMG Instrumental, um dos mais importantes do país, onde receberam também o prêmio de “melhor arranjo” da edição, com sua versão de “Drão”, de Gilberto Gil. O duo alia contemplação e inquietação; arranjo e improviso; o simples e o complexo. A música que o Duo propõe convida os ouvintes a uma escuta leve, usufruindo ao máximo da presença e dos sentidos do corpo. Natália e PC atuam juntos em diversos grupos de BH. Foram premiados pelo Savassi Festival como “Novos Talentos do Jazz” com o grupo Jazzcorde-on e Quarteto Dois a Dois. Integram o quinteto Semreceita, que lançou disco em 2017, foram finalistas do “XVII Prêmio BDMG Instrumental” e realizaram uma turnê em Portugal em 2019. Natália Mitre é mestre em performance musical pela UFMG. Se apresentou pelos EUA, Cuba, África do Sul e Portugal e foi premiada “Melhor Instrumentista” do XVIII BDMG Instrumental. Integra o grupo Arcomusical Brasil, Duo Mitre, Semreceita, Artur Andrés Ensemble e Bendito Jazz. PC Guimarães é graduado em música pela UFMG e estudou na New School for Jazz (NY). Foi premiado “melhor arranjador” do BDMG Instrumental (2017) e finalista do prêmio como compositor em 2019. Se apresentou em Portugal e França. É arranjador e diretor musical de Octávio Cardozzo e gravou com Dibigode, Graveola entre outros.

O Memorial Vale segue com as exposições virtuais e presencial, conforme programação abaixo.

As Aventuras de Matias _ Grupo Girino/Foto: Hugo Honorato

ATÉ 03/04 – EXPOSIÇÃO “IMAGINANTE DE MINAS, SÉCULO 20”

Até o dia 3 de abril está aberta, presencialmente, a exposição “Imaginante de Minas, século 20” que faz parte das comemorações dos 10 anos de atividade do Memorial Vale. Com curadoria de Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, “Imaginante de Minas, século 20” reúne mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20”. O título se inspira em uma série de pinturas de Alberto da Veiga Guignard, marco importante, mas não único, da modernidade artística mineira, e aponta para desdobramentos improváveis nas poéticas dos artistas das décadas de 1960 a 1990.

O público poderá ver seis obras de Guignard, três pinturas e três desenhos, e obras de Adalgisa Martins, Amílcar de Castro, Arlindo Daibert, Assis Horta, Beatriz Dantas e Paulo Emílio Lemos, Cao Guimarães, Celso Renato, Farnese de Andrade, Franz Weissmann, Genesco Murta, George Helt, G.T.O., Inimá de Paula, Jeanne Milde, Lorenzato, Lótus Lobo, Manfredo Souzaneto, Marco Sampaio, Marco Paulo Rolla, Marcos Benjamin, Marta Neves, Maria Lira Marques, Mary Vieira, Maurino de Araújo, Raymundo Colares, Renato de Lima, Roberto Vieira, Rosângela Rennó, Solange Pessoa e Zina Aita.

Até 31/3 – VIRTUAL – EXPOSIÇÃO “O RECADO DAS ÁGUAS” 

“Você já parou pra escutar o que as  águas têm a dizer? A exposição “O Recado das Águas”, de Marília Raiane, é um convite para o espectador seguir pelos caminhos sinuosos do rio Peruaçu, no Norte de Minas Gerais, e escutar com atenção alguns de seus múltiplos recados.

A exposição segue até o dia 28 de fevereiro e integra o projeto Novos Novos Pesquisadores, iniciativa do Educativo do MMGV. 

Link para acessar a exposição: https://memorialvale.com.br/virtual/sites/recadodasaguas/

ATÉ 31/3 – “A LAPINHA COMO LUGAR SAGRADO”

Até o dia 28 de fevereiro, no site do Memorial Vale, o público pode visitar a exposição “A Lapinha como lugar sagrado”, de Iara Euzane de Oliveira Pereira. 

A caverna Lapinha é um lugar sagrado para as comunidades rurais em Santo Antônio do Itambé – MG. Mas por que uma caverna sagrada? O que as pessoas sentem lá dentro? Que caverna é essa? Envolvidos por esse mistério, a comunidade Bagres nos recebe em seu território contando sua história e experiências. A exposição é um diálogo entre comunidade, pesquisadora e público, com vídeos, áudios e fotos do processo de pesquisa na comunidade, Festa da Lapinha e caverna, da paisagem física, social e cultural.

A mostra faz parte do projeto Novos Pesquisadores, iniciativa do Educativo do MMGV.

Link para acessar a exposição: http://memorialvale.com.br/virtual/sites/lapinha/index.html 

ATÉ 31/3 – “”DESORDEM & CAOS”

“Desordem & Caos”, de autoria de Camila Similhana e curadoria de Raul Lanari, fica em exibição no site do Memorial Vale até o dia 28 de fevereiro. A exposição foi concebida a partir do estudo de fontes manuscritas e visuais decorrentes do Arquivo Público Mineiro sobre os encarcerados nas cadeias locais mineiras ao longo de parte da Primeira República brasileira, mais precisamente entre 1890 e 1914. A partir dessa premissa, a ideia foi refletir sobre as noções de cidadania, liberdade e democracia: se a noção vigente no período assinalado era que a emergência da república trouxesse novos horizontes, marcados pelo que então se entendia como o caminho do progresso, da justiça e da conquista de novos direitos, como foi possível que as prisões mantivessem problemas que pareciam não ter rompido com as limitações e opressões coloniais? Para tentar responder a essa pergunta e levantar outras reflexões, foi costurada uma exposição embasada por fotos de encarcerados e correspondências escritas pelos delegados locais das cidades mineiras ao chefe estadual de polícia, em meio a uma intrigante viagem pelas páginas de um jornal de época. 

Esta exposição faz parte do projeto Novos Pesquisadores, iniciativa do Educativo do MMGV.

Link para acessar a exposição: https://memorialvale.com.br/virtual/desordem-caos-editorial/

Memorial Minas Gerais Vale

O Memorial Minas Gerais Vale já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.

Circuito Liberdade 

O Memorial Minas Gerais Vale é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.