Eliminação do Dique 2 do Sistema Pontal deve ser concluída em 2023

Dique 2 do Sistema Pontal será a sexta estrutura a montante a ser descaracterizada em Itabira (MG). Foto: Agência Vale

Eliminação do Dique 2 do Sistema Pontal, em Itabira (MG), é antecipada e deverá ser concluída em 2023, um ano antes do previsto inicialmente

Estrutura será a sexta construída pelo método a montante descaracterizada no município, que já teve metade delas eliminadas


Dique 2 do Sistema Pontal será a sexta estrutura a montante a ser descaracterizada em Itabira (MG). Foto: Agência Vale

A conclusão das obras de eliminação do Dique 2 do Sistema Pontal, localizado na Mina Cauê, em Itabira (MG), será antecipada de 2024 para 2023. A antecipação é resultado dos avanços no desenvolvimento da engenharia dos projetos de descaracterização e das obras preparatórias na estrutura.

O Dique 2, que recebeu obras de reforço para aumentar sua estabilidade, será a sexta estrutura a montante a ser eliminada em Itabira. Com a conclusão, em setembro deste ano, da descaracterização da barragem Ipoema, nas Minas do Meio, e do Dique 3, também do Sistema Pontal, metade das 10 barragens deste tipo no município já foram eliminadas. Também foram descaracterizados anteriormente os Diques 4 e 5 do Sistema Pontal e o Dique Rio do Peixe.

Programa de Descaracterização avança com foco na segurança

O Dique 2 está incluído no Programa de Descaracterização de barragens a montante da empresa. A eliminação das estruturas deste tipo do Brasil é uma das principais ações da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer e faz parte de um processo de mudança na gestão de barragens da companhia desde 2019. As obras são complexas, trazem riscos e, por isso, as soluções são customizadas para cada estrutura e as obras estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente.

Desde 2019, já foram investidos mais de R$ 5 bilhões no Programa de Descaracterização da Vale. Somente neste ano, cinco estruturas foram completamente eliminadas. No total, das 30 que usam o método de construção com alteamentos a montante, 40%, já foram eliminadas, o que equivale a 12 estruturas (nove em Minas Gerais – cinco em Itabira – e três no Pará).

Todas as barragens a montante da Companhia no Brasil são objeto de avaliação por assessoria técnica independente e integram o Termo de Compromisso assinado em fevereiro deste ano com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais. As estruturas de disposição de rejeitos da empresa no município são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa.

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