Sargento atira com fuzil e mata dois colegas dentro do batalhão

Um sargento da Polícia Militar da cidade de Salto, em São Paulo, matou dois colegas de corporação com tiros de fuzil dentro de um batalhão nesta segunda-feira (15/05).

O sargento entrou armado na 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar de Salto por volta das 9h e se trancou em uma sala. Segundo registros da corporação, ele teria dito que iria fazer um treinamento.

Em seguida, ele atirou contra um capitão e um sargento. As vítimas foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

A Polícia Militar lamentou as mortes e informou que o caso está sendo apurado pela Corregedoria da instituição.

“É com extremo pesar que a Polícia Militar informa que nesta segunda-feira (15), por volta das 9h, dois policiais militares foram atingidos por disparos de arma de fogo efetuados por um Sargento da Instituição por razões ainda a serem esclarecidas. O crime ocorreu nas dependências da 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior (50º BPM/I), situada na cidade de Salto. Infelizmente, as vítimas entraram em óbito. Todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento neste momento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações”, disseram em nota.

Em um comunicado, a Prefeitura de Salto decretou luto de três dias. “Com profunda consternação, a Prefeitura de Salto lamenta a morte do capitão, comandante da 3ª Companhia da Polícia Militar de Salto, e do 2º sargento, também integrante dessa companhia, se solidarizando com familiares e amigos, pelas irreparáveis perdas. Em sinal de pesar, fica decretado luto oficial de três dias, devendo a bandeira do município ser hasteada a meio mastro, na sede do Paço Municipal e nas repartições municipais”, diz a nota.

Caso semelhante no Ceará

Neste domingo (14/05), um agente da Polícia Civil do município de Camocim, a 350 quilômetros de Fortaleza, matou quatro colegas a tiros dentro de uma Delegacia Regional. A motivação do crime ainda está sendo investigada.

Em nota, o governo do Estado lamentou o ocorrido. “Neste momento de dor, a SSPDS-CE e todas as suas vinculadas, em especial a Polícia Civil do Ceará, se solidarizam com familiares e amigos das quatro vítimas e reforçam que todo o aparato das instituições encontra-se disponível. A SSPDS reconhece os relevantes serviços prestados à sociedade cearense pelos policiais civis que tanto contribuíram para o combate à criminalidade no Ceará”, diz o comunicado.