PCMG divulga casos de exploração sexual de crianças e adolescentes

Foto: Divulgação/PCMG

PCMG divulga casos de exploração sexual de crianças e adolescentes

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na manhã dessa sexta-feira (1/9), apresentou dois casos de exploração sexual de crianças e adolescentes na região central de Belo Horizonte. Durante a coletiva, as autoridades enfatizaram a seriedade dessas ocorrências e ressaltaram a urgência de combatê-las.

Foto: Divulgação/PCMG

A delegada Thais Degani, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), pertencente ao Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), compartilhou um caso em que uma adolescente, de 15 anos, foi explorada sexualmente em um hotel por 8 homens diferentes em uma única manhã. O gerente do hotel foi preso por seu envolvimento nesse crime, e a adolescente, que havia fugido de um abrigo em Belo Horizonte, recebeu apoio e cuidados adequados na Depca e no Hospital de referência. Thais Degani destacou a necessidade de investigar redes de exploração sexual e responsabilizar os proprietários de estabelecimentos que permitem essas situações.

O delegado Evandro Radaelli, também da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, relatou outro caso em que três adolescentes que também fugiram de um abrigo estabelecido na região metropolitana, e foram exploradas sexualmente em um outro hotel. O gerente do estabelecimento, responsável por receber as meninas, foi preso. Radaelli enfatizou que os clientes envolvidos também serão identificados e responsabilizados.

A chefe Defam, delegada geral Carolina Bechelany, destacou que o crime de exploração sexual não se limita apenas a quem mantém relações sexuais com as vítimas, mas também inclui os proprietários ou responsáveis pelos locais onde esses abusos ocorrem. “Todos os envolvidos podem enfrentar penas de prisão de 4 a 10 anos”, afirmou. A delegada salientou que, mesmo quando a iniciativa parte das adolescentes, elas são consideradas vítimas, pois não possuem o discernimento legal necessário para se colocarem naquela situação, mediante a obtenção de algum benefício, sejam pecuniário ou qualquer outro.

A delegada Renata Ribeiro, chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid), ressaltou que o termo “prostituição” não deve ser utilizado quando se trata de crianças e adolescentes. Independentemente do consentimento das vítimas, elas são exploradas sexualmente devido à falta de estrutura emocional e discernimento legal. A delegada enfatizou que também é importante responsabilizar quem controla ou mantém esses locais.

As autoridades concluíram que é essencial combater esse tipo de violência, responsabilizando tanto os proprietários de estabelecimentos quanto os clientes que contribuem para a exploração sexual de crianças e adolescentes. “Encorajamos a população a denunciar qualquer suspeita de exploração sexual de menores, pois isso contribui para a proteção dos mais jovens e a erradicação desse crime hediondo em nossa sociedade. A Polícia Civil continuará suas investigações para identificar e responsabilizar todos os envolvidos nesses casos, garantindo justiça às vítimas e a punição dos agressores”, afirmou a chefe do Defam.

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