São Gonçalo tem alta incidência de dengue; população precisa ajudar no combate

Agentes estão realizando UBV costal em regiões com incidência de focos do mosquito - Foto: Nívia Leles/Acom PMSGRA

Prefeitura de São Gonçalo alerta para alta incidência de dengue e pede o empenho da população no combate aos focos

Agentes estão realizando UBV costal em regiões com incidência de focos do mosquito – Foto: Nívia Leles/Acom PMSGRA

A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo, por meio da Secretaria de Saúde e da Vigilância Epidemiológica, alerta a população para a alta incidência de focos de dengue no município. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) está em 1,8. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice é considerado médio, mas um sinal de alerta.

A Secretaria desenvolve continuamente o Programa de Combate à Dengue, que consiste num trabalho de campo para prevenção e combate ao mosquito transmissor da doença. Entretanto, os cuidados para combater o vetor têm que ser semanais. No mínimo uma vez por semana, já que o ciclo entre a eclosão do ovo (a larva nascer) até se transformar em mosquito é de uma semana com as temperaturas desse período do ano. Portanto, a população tem que fazer sua parte, já que a maioria dos focos estão nas residências.

Os trabalhos foram intensificados, já que foram 181 casos confirmados na cidade até a última segunda-feira, 29. Estamos realizando o UBV costal que consiste na bomba costal nas regiões de cada caso confirmado.

Conforme dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, em 2024 há o risco de uma nova epidemia de dengue, Zika vírus, Chikungunya em Minas Gerais e no município. Entre os fatores que fortalecem essa condição destacam-se o clima favorável à proliferação do vetor, com aumento de chuvas e altas temperaturas; e a circulação do sorotipo Denv-3, que a vários anos não circulava.

QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS

O município irá participar de uma qualificação realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, entre os dias: 30/01 a 01/02. A “Qualificação em manejo clínico para Arboviroses” compreenderá profissionais do Pronto Atendimento e pelas equipes de Saúde da Família que realizam o manejo clínico dos pacientes.

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