Toque de Sirene e falta de comunicação, repercute na esfera dos órgãos de fiscalização de barragens

Nossa reportagem verificou que o não acionamento das Sirenes da Vale, e a falta de comunicação por parte da mineradora em Itabira, repercutiu na esfera dos órgãos de fiscalização como a ATI (Assessoria Técnica Independente) da FIP (Fundação Israel Pinheiro) que é ligada ao MPMG (Ministério Público de Minas Gerais).

Após nossa reportagem alertar, e questionar os órgãos responsáveis (Defesa Civil e outros), porque não teria ocorrido o acionamento das Sirenes em toda cidade de Itabira, no último dia 4/11/2024, outros questionamentos acabaram surgindo, e cada setor pego de surpresa por não terem sido avisados, e/ou tomarem ciência que a comunidade não foi informada sobre o caso, a não ser após nossa matéria jornalística, assim apuraram e deram suas devidas explicações.

Em uma publicação feita pela ATI/FIP, foram usadas palavras e frases marcantes, coerentes e mais que corretas para a população itabirana.

Sirene instalada no bairro Gabiroba em Itabira.

Desta forma fizemos questão de frisar que a população tem que ficar sempre bem informada de cada passo dado quando envolve ou reflete na comunidade, confira abaixo: 

  • É fundamental que a Vale e as Defesas Civis não só garantam a segurança técnica, mas também assegurem que todos estejam bem informados e preparados para agir.
  • No entanto, a falta de uma comunicação clara e eficiente gerou insegurança entre as comunidades que vivem sob a ameaça de rompimentos de barragens, especialmente após o não acionamento das sirenes no dia 4 de novembro.

Leia NOTA da AFIP ATI do MPMG:

A Vale, junto às Defesas Civis estadual e municipal, implementou novas diretrizes para o sistema de sirenes, ajustando melodias e a frequência dos testes. No entanto, a falta de uma comunicação clara e eficiente gerou insegurança entre as comunidades que vivem sob a ameaça de rompimentos de barragens, especialmente após o não acionamento das sirenes no dia 4 de novembro.

As sirenes são essenciais para alertar sobre emergências, mas a atualização sem um planejamento adequado expôs a população a riscos desnecessários. É fundamental que a Vale e as Defesas Civis não só garantam a segurança técnica, mas também assegurem que todos estejam bem informados e preparados para agir.

A comunicação preventiva, clara e transparente é prioridade para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades atingidas.

Leia a Resolução GMG nº 83, que trata das mudanças. Link! 

Fonte: FIP/ATI

Veja abaixo matéria que alertou para o caso em Itabira:

Confira os flays divulgados pela ATI/FIP: