Sirene da CSN toca e assusta moradores de Congonhas

Sirene da CSN toca e assusta moradores de Congonhas, na região Central de MG

Prefeitura declarou que acionamento foi incidental e que não houve rompimento da estrutura

Barragem da CSN, em Congonhas, é a maior dentro de um centro urbano da América Latina — Foto: Sandoval de Souza Pinto Filho/divulgação

Moradores de Congonhas, na região Central de Minas, ficaram assustados com o acionamento da sirene de emergência da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), empresa que mantém barragem na cidade. A prefeitura informou que não houve rompimento de estrutura. O aviso sonoro ocorreu na quinta-feira (29).

Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Civil e Social declarou que, assim que tomou ciência do fato, visitou a siderúrgica e constatou que uma firma terceirizada, “que realizava serviços preventivos no dique de sela, realizou um procedimento preventivo de segurança não autorizado, o que causou o disparo de uma sirene secundária sem que houvesse ocorrência na barragem”.

O órgão do município também disse que, apesar do incidente, os sistemas de “vigilância, sinalização e comunicação oficiais continuam aptos a operar e intactos”.

Susto

O erro, no entanto, assustou muita gente. Nos perfis oficiais da Prefeitura de Congonhas, moradores reclamaram da situação. Fernanda Rodrigues afirmou que, “quando (o toque) for verdade, ninguém vai saber”. “Falta de responsabilidade e respeito com a população”, afirmou.

Williane Azevedo também se posicionou. “Isso não pode ficar acontecendo porque, Deus nos livre acontecer de verdade, ninguém vai ligar”, pontuou.

Já outros residentes de Congonhas declararam não ter ouvido o chamado. “Moro no (bairro) Fonte dos Moinhos e não ouvi nada. Como sempre, alguém diz que a sirene tocou, mas aqui a gente nunca ouve”, disse Silvana Gomes. “Moro no (bairro) Cristo Rei e nunca escutei ela”, afirmou Letícia Cruz.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a CSN e com a prefeitura para entender por que, segundo moradores, algumas regiões não conseguem ouvir a sirene, e aguarda retornos.

Fonte: O Tempo

Veja também

Justiça obriga Fundação Renova a implementar direitos dos atingidos

Vale elimina mais três barragens a montante